quinta-feira, 18 de outubro de 2012
GLOOBAL SARH - FORNECEDORA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS DOMÉSTICOS: Dicas para as mamães
GLOOBAL SARH - FORNECEDORA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS DOMÉSTICOS: Dicas para as mamães: Cuidados com bebês recém-nascidos Dicas para a hora do banho, a amamentação e para a hora de dormir Atualizada em 17/02/2012 à...
Dicas para as mamães
Cuidados com bebês recém-nascidos
Dicas para a hora do banho, a amamentação e para a hora de dormir
Se você é mãe de primeira viagem, já deve ter “alguns muitos” pontos de interrogação na sua cabecinha, pensando nas seguintes situações: como dar o primeiro banho? Se ele sentir frio? E a amamentação? Afinal de contas, por mais que você e o papai façam cursos preparatórios para gestantes, troquem a fralda e deem banho em bebês “de mentirinhas”, você só vai saber como lidar com o rebento quando ele estiver em seus braços. Mas calma!!! Que tal seguir o instinto materno?
» Confira o especial Saúde da Criança
“As mães devem confiar no instinto materno, porque muitas acham que não vão saber o que fazer e acabam se surpreendendo com sua habilidade ao cuidar do bebê”, conta Mariana Mori de Araújo Vianna, psicóloga especializada em atendimento a gestante e à família da gestante da Luxury Baby Consultoria a Gestantes. Segundo ela, todos devem participar da chegada do bebê, e os pais devem conversar e decidir juntos a melhor forma de cuidar da criança.
» Checklist da mamãe na maternidade
Mas se você ainda tem um pouco de desconfiança desse instinto, a psicóloga Mariana deu dicas valiosas de como dar o primeiro banho, fazer a limpeza da orelhinha, cuidar das roupinhas do bebê e até sobre a importância do leite materno. Confira!
:: Banho O bebê acabou de sair de um lugar quentinho, aconchegante e sem cheiros ou sons fortes, então devemos tentar, ao máximo, proporcionar a ele este mesmo conforto. Logo, colônias e xampus muito cheirosos podem irritar a pele e o humor do bebê. Um sabonete líquido infantil é suficiente, para corpo e cabelo.
» Roupas para crianças em Curitiba
:: O primeiro banho Ele deve ser em um ambiente aconchegante e tranquilo. Se estiver muito frio e você quiser ligar o aquecedor, é interessante que o banho seja no quarto mesmo, com as portas fechadas, assim o bebê não corre o risco de pegar nenhum ventinho no trajeto do banheiro até o quarto. Se não for o caso, o banho pode ser no banheiro, em uma banheira só dele.
Deixe tudo que vai utilizar a mão antes de colocar o bebê na água, porque qualquer segundo de descuido pode ser perigoso. Para o banho, é necessário apenas o sabonete líquido e uma toalha de capuz com uma toalha de gaze dentro, para secar melhor. Deixe as roupinhas junto também, assim ele já sai do banheiro vestido!

Para escolher a temperatura da água, peça ao papai! As mulheres tomam banho em água mais quente, então pode acabar queimando o bebê por acharem que a água está boa! O ideal é que o pai meça a temperatura da água encostando a parte interna do antebraço, onde a pele é mais fina; se a água estiver morna para ele, então está boa para o bebê.
» Produtos de higiene em Curitiba
Para segurar o recém-nascido (RN) de frente, coloque-o sentado na banheira e apoie seu pescoço com seu antebraço. Para virá-lo de costas, apenas gire o bebê, continuando com seu antebraço de apoio, deixando-o então, no peito do bebê, sob seus bracinhos.
Em dias frios, é possível sim deixar o bebê sem banho, apenas com um lencinho umedecido, até porque o banho é apenas para retirar o excesso de suor, uma vez que ele não “se suja” como os adultos. Mas o ideal é o banho mesmo, que alcança todas as “dobrinhas” e evita assaduras e infecções eventuais.

A limpeza do umbigo, ao contrário do que se pensa, é feita apenas com uma gaze com água morna. Naturalmente, a mamãe não deve passar nenhum tipo de produto sem indicação médica e deve evitar “dicas caseiras”. Pó de café, álcool e demais “simpatias” podem causar irritação e até problemas mais graves.
» Roupas para gestantes em Curitiba
A orelha e o nariz devem ser limpos com um cotonete pequeno e com a maior delicadeza possível. Não é necessário ir até o fundo, apenas na parte mais externa. Mas esta limpeza, principalmente da orelhinha, pode ser feita uma vez por semana apenas. O nariz deve ser limpo com mais frequência no caso de resfriados ou outra doença.
:: Roupinhas O bebê deve usar o dobro de roupas que o adulto. Então, se a mamãe está com uma camiseta de manga curta, apenas um casaquinho leve é suficiente. Se estiver muito calor e o bebê estiver suando, pode deixar apenas com uma roupinha leve. Já nos dias de frio, a dica do dobro de roupas é mais utilizada. Luvas e meias são muito importantes, mas lembre-se que as mãos do bebê costumam ser geladas, então não é preciso colocar várias luvas pensando em esquentá-las!
» Acompanhe o blog Ser Mãe
Os ventinhos podem sim causar dor de ouvido e outros problemas se a criança não estiver com a quantidade de roupas necessária. Neste caso, cobrir a cabeça e os ouvidos é muito importante! Mas se ela não estiver agasalhada por completo, também corre o risco!
:: Para dormir Para dormir, o ideal é que os bebês fiquem de lado, para evitar asfixias em caso de refluxo. Mas nem todos dormem assim a noite toda. Depois que aprendem a rolar, os bebês se mexem muito, então fica mais difícil controlar a posição. Existem travesseiros específicos, que se posicionam na frente e atrás do bebê e que podem ajudar nestes casos.
» Bebês que recebem massagem são mais sadios e calmos
O ideal não é acostumar o bebê a dormir no colo (nem no carrinho!) porque em eventuais casos onde o “dono do colo” não está presente, o bebê pode ter muita dificuldade para dormir. Ele deve aprender desde cedo que tem seu quartinho e seu berço e é lá que deve dormir.
:: Amamentação
O leite pode demorar alguns dias para descer e em alguns casos nem descer. Neste caso, o NAN é a alternativa mais indicada pelos médicos. Este leite é usado para substituir o leite materno, pois tem a maioria dos nutrientes necessários ao bebê, mas não é igual. O ideal é que a mãe amamente, mesmo que por poucos dias.
Nos primeiros dias, a mãe secreta o colostro, um leite de aspecto mais grosso e amarelado... É nele que estão os principais anticorpos e nutrientes para o sistema imunológico do bebê, além de ajudar na secreção do mecônio (primeiras fezes). O mito é que não existe leite materno fraco, então não é necessário complementá-lo! O que acontece é que em alguns casos específicos, o medico o indica por outros motivos, individuais de cada mamãe.
Mas, seja no peito ou na chuquinha, o bebê precisa aprender a sugar da maneira certa. Se a boca não for encaixada corretamente no peito, perde-se leite, machuca-se o bico e o bebê continua com fome porque desiste de fazer tanta força.
» Quanto custa sustentar um bebê nos primeiros anos de vida?
Depois de alguns meses (geralmente seis), são introduzidos outros alimentos ao cardápio do bebê, como chás, suquinhos, sopas, frutinhas... Isso acontece porque uma hora ou outra o leite materno terá que ser substituído, e introduzir alimentos saudáveis e “gostosos” só fará bem ao bebê, mas sempre evitando açúcares e gorduras. E se ainda houver leite no peito, o ideal é conciliar! Mas sempre alternadamente: uma mamada de peito, outra refeição de alimentos alternativos, assim o bebê se acostuma com os dois
» Confira o especial Saúde da Criança
“As mães devem confiar no instinto materno, porque muitas acham que não vão saber o que fazer e acabam se surpreendendo com sua habilidade ao cuidar do bebê”, conta Mariana Mori de Araújo Vianna, psicóloga especializada em atendimento a gestante e à família da gestante da Luxury Baby Consultoria a Gestantes. Segundo ela, todos devem participar da chegada do bebê, e os pais devem conversar e decidir juntos a melhor forma de cuidar da criança.
» Checklist da mamãe na maternidade
Mas se você ainda tem um pouco de desconfiança desse instinto, a psicóloga Mariana deu dicas valiosas de como dar o primeiro banho, fazer a limpeza da orelhinha, cuidar das roupinhas do bebê e até sobre a importância do leite materno. Confira!
:: Banho O bebê acabou de sair de um lugar quentinho, aconchegante e sem cheiros ou sons fortes, então devemos tentar, ao máximo, proporcionar a ele este mesmo conforto. Logo, colônias e xampus muito cheirosos podem irritar a pele e o humor do bebê. Um sabonete líquido infantil é suficiente, para corpo e cabelo.
» Roupas para crianças em Curitiba
:: O primeiro banho Ele deve ser em um ambiente aconchegante e tranquilo. Se estiver muito frio e você quiser ligar o aquecedor, é interessante que o banho seja no quarto mesmo, com as portas fechadas, assim o bebê não corre o risco de pegar nenhum ventinho no trajeto do banheiro até o quarto. Se não for o caso, o banho pode ser no banheiro, em uma banheira só dele.
Deixe tudo que vai utilizar a mão antes de colocar o bebê na água, porque qualquer segundo de descuido pode ser perigoso. Para o banho, é necessário apenas o sabonete líquido e uma toalha de capuz com uma toalha de gaze dentro, para secar melhor. Deixe as roupinhas junto também, assim ele já sai do banheiro vestido!

Para escolher a temperatura da água, peça ao papai! As mulheres tomam banho em água mais quente, então pode acabar queimando o bebê por acharem que a água está boa! O ideal é que o pai meça a temperatura da água encostando a parte interna do antebraço, onde a pele é mais fina; se a água estiver morna para ele, então está boa para o bebê.
» Produtos de higiene em Curitiba
Para segurar o recém-nascido (RN) de frente, coloque-o sentado na banheira e apoie seu pescoço com seu antebraço. Para virá-lo de costas, apenas gire o bebê, continuando com seu antebraço de apoio, deixando-o então, no peito do bebê, sob seus bracinhos.
Em dias frios, é possível sim deixar o bebê sem banho, apenas com um lencinho umedecido, até porque o banho é apenas para retirar o excesso de suor, uma vez que ele não “se suja” como os adultos. Mas o ideal é o banho mesmo, que alcança todas as “dobrinhas” e evita assaduras e infecções eventuais.

A limpeza do umbigo, ao contrário do que se pensa, é feita apenas com uma gaze com água morna. Naturalmente, a mamãe não deve passar nenhum tipo de produto sem indicação médica e deve evitar “dicas caseiras”. Pó de café, álcool e demais “simpatias” podem causar irritação e até problemas mais graves.
» Roupas para gestantes em Curitiba
A orelha e o nariz devem ser limpos com um cotonete pequeno e com a maior delicadeza possível. Não é necessário ir até o fundo, apenas na parte mais externa. Mas esta limpeza, principalmente da orelhinha, pode ser feita uma vez por semana apenas. O nariz deve ser limpo com mais frequência no caso de resfriados ou outra doença.
:: Roupinhas O bebê deve usar o dobro de roupas que o adulto. Então, se a mamãe está com uma camiseta de manga curta, apenas um casaquinho leve é suficiente. Se estiver muito calor e o bebê estiver suando, pode deixar apenas com uma roupinha leve. Já nos dias de frio, a dica do dobro de roupas é mais utilizada. Luvas e meias são muito importantes, mas lembre-se que as mãos do bebê costumam ser geladas, então não é preciso colocar várias luvas pensando em esquentá-las!
» Acompanhe o blog Ser Mãe
Os ventinhos podem sim causar dor de ouvido e outros problemas se a criança não estiver com a quantidade de roupas necessária. Neste caso, cobrir a cabeça e os ouvidos é muito importante! Mas se ela não estiver agasalhada por completo, também corre o risco!
:: Para dormir Para dormir, o ideal é que os bebês fiquem de lado, para evitar asfixias em caso de refluxo. Mas nem todos dormem assim a noite toda. Depois que aprendem a rolar, os bebês se mexem muito, então fica mais difícil controlar a posição. Existem travesseiros específicos, que se posicionam na frente e atrás do bebê e que podem ajudar nestes casos.
» Bebês que recebem massagem são mais sadios e calmos
O ideal não é acostumar o bebê a dormir no colo (nem no carrinho!) porque em eventuais casos onde o “dono do colo” não está presente, o bebê pode ter muita dificuldade para dormir. Ele deve aprender desde cedo que tem seu quartinho e seu berço e é lá que deve dormir.
:: Amamentação
O leite pode demorar alguns dias para descer e em alguns casos nem descer. Neste caso, o NAN é a alternativa mais indicada pelos médicos. Este leite é usado para substituir o leite materno, pois tem a maioria dos nutrientes necessários ao bebê, mas não é igual. O ideal é que a mãe amamente, mesmo que por poucos dias.
Nos primeiros dias, a mãe secreta o colostro, um leite de aspecto mais grosso e amarelado... É nele que estão os principais anticorpos e nutrientes para o sistema imunológico do bebê, além de ajudar na secreção do mecônio (primeiras fezes). O mito é que não existe leite materno fraco, então não é necessário complementá-lo! O que acontece é que em alguns casos específicos, o medico o indica por outros motivos, individuais de cada mamãe.
Mas, seja no peito ou na chuquinha, o bebê precisa aprender a sugar da maneira certa. Se a boca não for encaixada corretamente no peito, perde-se leite, machuca-se o bico e o bebê continua com fome porque desiste de fazer tanta força.
» Quanto custa sustentar um bebê nos primeiros anos de vida?
Depois de alguns meses (geralmente seis), são introduzidos outros alimentos ao cardápio do bebê, como chás, suquinhos, sopas, frutinhas... Isso acontece porque uma hora ou outra o leite materno terá que ser substituído, e introduzir alimentos saudáveis e “gostosos” só fará bem ao bebê, mas sempre evitando açúcares e gorduras. E se ainda houver leite no peito, o ideal é conciliar! Mas sempre alternadamente: uma mamada de peito, outra refeição de alimentos alternativos, assim o bebê se acostuma com os dois
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Por que a empregada sumiu?
O trabalho de doméstica como existe hoje vai acabar. A transição será difícil. Mas as famílias brasileiras – todas – deveriam celebrar a mudança
MARCOS CORONATO E MARCELO MOURA COM BRUNO SEGADILHA, FELIPE PONTES E NATÁLIA SPINACÉ
A algumas horas do início de 2012, a advogada paulistana Silvia Hauschild, mãe de dois filhos, se preparava para a ceia de Ano-Novo, tranquila. Ela confiava na ajuda que receberia de uma diarista, mas estava errada: sem nenhum aviso, a empregada faltou. “Tínhamos convidados para a ceia e para um churrasco no dia 1º e, de repente, fiquei na mão”, diz Silvia. O imprevisto que aconteceu com a advogada na entrada de 2012 poderia ser explicado apenas como um acidente de percurso, mas não. Ele faz parte de um quadro muito maior, que marca a entrada do mercado de trabalho brasileiro no século XXI: o sumiço das empregadas domésticas como existem hoje. A mãe da advogada, de sólida classe média, tinha empregadas em casa noite e dia. Silvia tem uma empregada que não dorme em casa e sabe que não pode contar indefinidamente com ela. Nos próximos anos, essa personagem, que já foi onipresente nas casas brasileiras de maior renda, vai simplesmente deixar de existir, ao menos da forma como a conhecemos. O fenômeno não ocorrerá de forma rápida nem será o mesmo em todas as regiões do país, mas já está em curso em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou Porto Alegre e é inevitável que se espalhe. Por causa dele, os lares brasileiros terão de mudar.

Essa mudança gigantesca está sendo movida por três fatores simultâneos: a melhor distribuição de renda regional, o crescimento da economia e a escolarização da população, que está causando uma espécie de revolução cultural. A questão regional é fácil de entender. Com o aumento de renda no Nordeste, secou a fonte de fornecimento de empregadas baratas. As meninas que antes vinham trabalhar em casas de família no Sudeste podem, agora, trabalhar com famílias de classe média de sua região ou arrumar outro tipo de emprego, sem migrar. O crescimento da economia, por sua vez, fez com que as moças que trabalham de empregada no Sudeste tenham alternativas de emprego e carreira. Podem escolher entre o trabalho doméstico e as atividades que pagam melhor ou oferecem mais horizontes. Por fim, a revolução cultural: tendo ido à escola, as jovens brasileiras simplesmente não querem mais trabalhar na casa dos outros, um fenômeno que já ocorreu em outros países. O trabalho doméstico carrega um estigma social e uma intrínseca falta de expectativas profissionais, problemas difíceis de compensar com mero aumento de salário. Quem pode escolher prefere não trabalhar na casa alheia, mesmo que seja para ganhar menos.

A transformação demorou a chegar. O Brasil se acostumou à abundância de trabalho doméstico ao longo de quase 200 anos. Mesmo antes da abolição da escravidão, em 1888, moças de todas as raças migravam do campo para as cidades, a fim de trabalhar para famílias mais ricas, escapar da pobreza e aumentar a chance de encontrar um bom marido. Eram enredadas em relações de caráter dúbio, meio de trabalho, meio familiar, num novelo de padrinhos, madrinhas, agregados e favores. As moças recebiam normalmente abrigo e comida em troca de dar “ajuda” nos trabalhos da casa, como explica a economista Hildete Pereira de Melo, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que há 20 anos estuda a evolução do emprego doméstico na história do Brasil. A “ajuda” virou trabalho remunerado na segunda metade do século XX. Mas esse mercado continuou dependente dos bolsões de pobreza, da desigualdade de renda entre regiões e do número de adultos sem instrução. Juntas, essas peças garantiram, até recentemente, uma oferta constante de pessoas dispostas a migrar para as capitais, morar na casa alheia e trabalhar por salários muito baixos, pequenos o bastante para caber no bolso da classe média tradicional. Mas o arranjo faz com que a economia funcione abaixo do grau de eficiência com que poderia. Uma parcela grande demais de mulheres (17% das que trabalham) se dedica ao serviço doméstico remunerado. Ele pode parecer precioso para quem conta com uma empregada eficiente e de confiança, mas produz pouco para a sociedade, não incentiva o estudo (também por causa das jornadas de trabalho imprevisíveis) e tolera a informalidade – não paga impostos nem forma poupança para a aposentadoria de quem trabalha. Trata-se de uma estrutura danosa para a economia. Nos últimos anos, ela começou a ruir.

A CLASSE A DISPUTA COM A CLASSE C
Em 2007, pela primeira vez na história, o número de mulheres atuando no comércio se aproximou do número de domésticas (até hoje o ofício que mais abriga mulheres no Brasil). O número de pessoas dispostas a aceitar quaisquer condições de trabalho caiu. “Fica difícil uma família competir com uma empresa na hora de contratar o trabalho de alguém por oito, dez horas diárias. Empregada doméstica vai ser coisa de gente rica”, diz o economista Heron do Carmo, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP.
Em 2007, pela primeira vez na história, o número de mulheres atuando no comércio se aproximou do número de domésticas (até hoje o ofício que mais abriga mulheres no Brasil). O número de pessoas dispostas a aceitar quaisquer condições de trabalho caiu. “Fica difícil uma família competir com uma empresa na hora de contratar o trabalho de alguém por oito, dez horas diárias. Empregada doméstica vai ser coisa de gente rica”, diz o economista Heron do Carmo, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP.

Essas mudanças ainda não produziram o desaparecimento nacional das empregadas. Quem enfrenta dificuldades para contratar ou manter uma babá nas capitais do Sul e Sudeste pode se surpreender com as estatísticas nacionais. Em 2009, o Nordeste e o Centro-Oeste se destacaram pelo aumento da fatia de mulheres que prestam serviço doméstico remunerado. A fatia da força de trabalho que se dedica a empregos domésticos mantém-se firme perto de 7,8% desde o início da década passada. Cerca de 6,7 milhões de mulheres e 500 mil homens exercem atividades como empregada, faxineira, cozinheira, babá, motorista ou jardineiro. As empregadas, porém, ficaram mais escassas nos bairros ricos e nas maiores capitais porque a procura por elas cresceu. Uma nova classe média prospera e oferece às domésticas a chance de trabalhar mais perto de casa, em vez de percorrer longos trajetos até os bairros mais ricos. Ou seja, a classe C disputa essa mão de obra com as classes A e B.
Diante do novo ambiente econômico, a reação das empregadas, no país inteiro, foi barganhar melhor. “As trabalhadoras domésticas das grandes capitais foram as primeiras, mas a escassez vai ser sentida no resto do país daqui a alguns anos”, diz a socióloga Luana Pinheiro, coautora de um estudo a respeito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Nos próximos anos, as diaristas tendem a se transformar em “horistas” – trabalharão por hora e atenderão a mais residências por dia, como é normal na Europa e nos Estados Unidos. Vai desaparecendo, também, aquele tipo de empregada que dormia no serviço e se tornava quase uma agregada da família.
O fim do trabalho doméstico remunerado nos moldes do século XX é uma ótima notícia. O país se torna melhor e mais rico com milhões de mulheres dedicando-se a atividades mais produtivas e com maior necessidade de estudo. Embora o Brasil esteja apenas iniciando esse caminho, o roteiro é razoavelmente conhecido, porque foi trilhado antes por outros países. No Reino Unido, a transformação ocorreu no fim do século XIX, quando o país ainda era a maior potência do mundo e a economia vivia uma fase eufórica com investimento em infraestrutura e tecnologia. O aumento de escolaridade das meninas britânicas, desde o fim do século XIX, já vinha reduzindo a quantidade de moças pobres disponíveis para o trabalho doméstico. Os empregadores não se acostumaram facilmente à novidade. O livro The servant problem: an attempt at its solution (O problema dos serviçais: uma tentativa de solução), de 1899, garantia que muitas das cozinheiras haviam se tornado beberronas e insolentes. “Após muito problema e gasto, quando conseguimos nossos serviçais, temos de permitir que façam o que quiserem, ou eles não permanecem”. A avaliação soará familiar a muitas famílias brasileiras de classe média.

Depois que a Primeira Guerra Mundial levou cerca de 2 milhões de mulheres para a labuta nas fábricas inglesas, elas não retornaram ao serviço doméstico, e o mercado de trabalho lá mudou para sempre, e para melhor. Nos Estados Unidos, a escritora Christine Frederick tratou do mesmo assunto em 1926, no livro The new housekeeping (O novo jeito de cuidar da casa). O texto era progressista: em depoimento, uma patroa visionária contava que havia abandonado o jeito “ditatorial” de lidar com a empregada em troca de uma “administração científica” das tarefas da casa. O diagnóstico que Christine fez da situação americana naquele momento lembra o do Brasil atual. “Menos serviçais são recrutados a cada ano, e a leva de irlandesas e alemãs que assumiram o serviço 20 anos atrás está sendo substituída por garotas do sul da Europa, da Boêmia, eslavas, muito mais difíceis de treinar em nosso ideal americano. Mas mesmo essa fonte está diminuindo.” No Brasil de hoje, como nos Estados Unidos de décadas atrás, as jovens de famílias pobres passam a incluir em suas decisões mais do que salário. Elas querem expectativas.
MAIS EM JOGO DO QUE SALÁRIO
Multiplicam-se histórias como a da gaúcha Maiara Zimmer, de 17 anos, filha de empregada doméstica. Maiara começou a trabalhar como faxineira diarista aos 15 anos, mas resolveu tentar outro rumo profissional. Distribuiu currículos e, em 19 dias, foi contratada pela rede de lanchonetes McDonald’s como atendente de entregas aos clientes que passam de carro pela loja. Com quatro meses no cargo, como prêmio pelo desempenho, ganhou um curso técnico em administração. No ano passado, passou no vestibular de administração numa faculdade particular em Porto Alegre. Neste ano, a moça, que poderia ter continuado a fazer faxina, começará a cursar a faculdade enquanto trabalha como instrutora de atendentes no Aeroporto Internacional de Porto Alegre. “Se eu fosse doméstica, ficaria presa na mesma coisa. Numa empresa, você pode começar lá embaixo, mas tem possibilidade de crescer”, diz. Essas possibilidades abertas que tanto empolgam Maiara ajudam a explicar algo mais que falta na vida de empregada – e que não pode ser compensado com dinheiro.
Multiplicam-se histórias como a da gaúcha Maiara Zimmer, de 17 anos, filha de empregada doméstica. Maiara começou a trabalhar como faxineira diarista aos 15 anos, mas resolveu tentar outro rumo profissional. Distribuiu currículos e, em 19 dias, foi contratada pela rede de lanchonetes McDonald’s como atendente de entregas aos clientes que passam de carro pela loja. Com quatro meses no cargo, como prêmio pelo desempenho, ganhou um curso técnico em administração. No ano passado, passou no vestibular de administração numa faculdade particular em Porto Alegre. Neste ano, a moça, que poderia ter continuado a fazer faxina, começará a cursar a faculdade enquanto trabalha como instrutora de atendentes no Aeroporto Internacional de Porto Alegre. “Se eu fosse doméstica, ficaria presa na mesma coisa. Numa empresa, você pode começar lá embaixo, mas tem possibilidade de crescer”, diz. Essas possibilidades abertas que tanto empolgam Maiara ajudam a explicar algo mais que falta na vida de empregada – e que não pode ser compensado com dinheiro.

A maioria prefere escapar desse tipo de ambiente, por uma questão que nada tem a ver com o salário: o trabalho doméstico carrega um estigma muito pesado. “Não é um tipo de trabalho levado a sério”, diz Luana, do Ipea. “As relações entre a empregada e a patroa são pouco profissionais. A jovem que vai trabalhar no comércio, no telemarketing, sente-se mais valorizada.” A engenheira Isabella Velletri e a advogada Priscila Leite, donas da agência de empregadas Home Staff, lidam com esse problema diariamente. “O preconceito de algumas pessoas que querem contratar empregada é chocante”, afirma Isabella. “Encontramos gente que espera dedicação quase integral, com folgas quinzenais, em troca de pagamento muito baixo. Não dão ao empregado nenhuma perspectiva nem possibilidade de estudar. Por isso, muitas jovens pensam no trabalho doméstico como uma sina de que precisam escapar.”
A fuga das filhas de empregadas para outro rumo profissional faz com que a categoria envelheça rapidamente – a parcela com mais de 30 anos passou de 53% para 73% na última década. Tornou-se comum o roteiro seguido por Maria de Fátima dos Santos, de 57 anos, que trabalha há 33 em casas de famílias. Hoje, atua como diarista e ganha R$ 1.600 por mês. Ela se mostra satisfeita com o trabalho, concluiu o ensino médio e não pensa em voltar a estudar. Às filhas, no entanto, ela aplica outra regra. Fátima deu às três a possibilidade de entrar na faculdade. Para pagar os estudos delas, aumentava o número de faxinas, incluindo fins de semana e feriados. “Elas são o meu maior orgulho”, diz. Nenhuma delas trabalhará em casa de família.
O DECLÍNIO DAS PROFISSÕES “SERVIS”
O efeito se repete em outras atividades que o brasileiro considera comuns, mas que são exóticas aos olhos de países mais desenvolvidos. A corrida dos jovens rumo a profissões que paguem melhor e tenham melhor imagem tende a fazer desaparecer as funções que o economista Naércio Menezes, da escola de negócios Insper, classifica como “servis”. São aquelas em que se prestam serviços não especializados, como engraxates, empacotadores, manobristas, jardineiros e babás sem qualificação. Também rumam para a extinção profissões como ascensorista, frentista de posto de gasolina e cobrador de ônibus – todos fornecedores de pequenas comodidades, cujas funções podem facilmente ser assumidas pelo próprio consumidor, com uma pequena ajuda da tecnologia adequada. Vão pelo mesmo caminho os excessos criados para impressionar a classe média, como vendedores por todo lado em lojas que cobram barato. “No Brasil, você entra num rodízio e é cercado. Na França, há muitos bons restaurantes em que trabalham apenas o dono e um ou dois garçons”, diz o economista João Sabóia, professor na Universidade Federal do Ro de Janeiro e especialista em mercado de trabalho. A evolução vai alterar alguns negócios e fazer surgir oportunidades. “Nas nossas lavanderias em outros países, um segundo atendente só vai para o balcão quando a fila tem mais de seis pessoas. Aqui, se não tiver dois o tempo todo, sou crucificado”, diz Nelcindo Nascimento, diretor para a América Latina da 5àSec, maior franquia de lavanderias do mundo. “Uma rede de lavanderias fracassou ao adotar no Brasil, há alguns anos, o modelo americano de self-service, com máquinas que aceitam moedas. Daqui a algum tempo, essa modalidade pode dar certo.”
O efeito se repete em outras atividades que o brasileiro considera comuns, mas que são exóticas aos olhos de países mais desenvolvidos. A corrida dos jovens rumo a profissões que paguem melhor e tenham melhor imagem tende a fazer desaparecer as funções que o economista Naércio Menezes, da escola de negócios Insper, classifica como “servis”. São aquelas em que se prestam serviços não especializados, como engraxates, empacotadores, manobristas, jardineiros e babás sem qualificação. Também rumam para a extinção profissões como ascensorista, frentista de posto de gasolina e cobrador de ônibus – todos fornecedores de pequenas comodidades, cujas funções podem facilmente ser assumidas pelo próprio consumidor, com uma pequena ajuda da tecnologia adequada. Vão pelo mesmo caminho os excessos criados para impressionar a classe média, como vendedores por todo lado em lojas que cobram barato. “No Brasil, você entra num rodízio e é cercado. Na França, há muitos bons restaurantes em que trabalham apenas o dono e um ou dois garçons”, diz o economista João Sabóia, professor na Universidade Federal do Ro de Janeiro e especialista em mercado de trabalho. A evolução vai alterar alguns negócios e fazer surgir oportunidades. “Nas nossas lavanderias em outros países, um segundo atendente só vai para o balcão quando a fila tem mais de seis pessoas. Aqui, se não tiver dois o tempo todo, sou crucificado”, diz Nelcindo Nascimento, diretor para a América Latina da 5àSec, maior franquia de lavanderias do mundo. “Uma rede de lavanderias fracassou ao adotar no Brasil, há alguns anos, o modelo americano de self-service, com máquinas que aceitam moedas. Daqui a algum tempo, essa modalidade pode dar certo.”
Para que a economia cresça, as pessoas têm de assumir novas funções, mais produtivas
No futuro, os profissionais terão de ser mais bem aproveitados – uma cozinheira competente poderá prestar somente esse serviço a diversas famílias, em vez de se dividir entre a cozinha e a faxina numa casa só. É o caminho natural de uma economia que se torna mais sofisticada com uma população que cresce cada vez menos, explica Sabóia: “A mudança tem de ocorrer para o país crescer. As pessoas se deslocam de atividades menos produtivas para outras mais produtivas”.
A mudança de comportamento dos empregadores e das empregadas ao longo das últimas décadas foi retratada pela televisão e pelo cinema. As empregadas surgiram nas telas brasileiras como figurantes. Eram meros indicadores do grau de riqueza do dono da casa. A novela O grito, de 1975, foi a primeira a mostrar uma empregada que muda de condição – a personagem Albertina, de Ruth de Souza, era tão articulada e inteligente que se tornava uma conselheira da patroa. “A partir dali, os autores perceberam que elas podiam mais do que servir cafezinho”, diz Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia pela Universidade de São Paulo (USP). Vieram protagonistas como Raimunda (interpretada por Cláudia Missura) e suas colegas no filme Domésticas, de 2001. Em 2009, na novela Cama de gato, a faxineira Rose (interpretada por Camila Pitanga) conseguia mudar de ofício. Em abril, uma nova novela, Marias do lar, da TV Globo, apresentará empregadas como protagonistas, mais instruídas e com ambições profissionais. É uma mudança simbólica importante, que sublinha a possibilidade da ascensão social.

A definição de novos valores e de uma nova sensibilidade não ocorre apenas entre as empregadas. As famílias que antes as contratavam também estão passando por mudanças culturais, determinadas tanto por influências intelectuais estrangeiras (a classe média percebeu que nos países desenvolvidos esse tipo de relação de dependência é malvisto) quanto pelas mudanças práticas das condições de vida. O tamanho das moradias é um exemplo. Em quatro anos, caiu de 43% para menos de 16% a participação dos apartamentos com área superior a 90 metros quadrados no total de lançamentos. “Os apartamentos com área superior a 100 metros quadrados ainda têm quarto para empregada, mas a grande maioria dos compradores o usa para outro fim ou derruba a parede”, diz Cyro Naufel Filho, diretor da consultoria imobiliária Lopes. Nesses novos ambientes, é impossível praticar a velha segregação espacial entre “casa grande e senzala” que as casas espaçosas permitiram no passado. Mas a questão não é apenas arquitetônica. Um número crescente de brasileiros se sente incomodado com o tipo de relação que a geração anterior cultivava naturalmente com as empregadas – autoritária, paternalista, assistencialista e dependente. O contato era invasivo para os dois lados.
“Eu e meu marido já tivemos babá, cozinheira e passadeira, mas há quatro anos estamos sem empregada”, diz a professora Paula de Faria, de 51 anos, mãe de três moças. “Como eduquei minhas filhas para serem autônomas, cada uma ficou responsável por uma coisa. Elas fazem faxina mesmo, sem frescura” (leia mais sobre isso na pág. 84). A classe média tradicional precisará aprender a cuidar de si mesma e a encarar o futuro de forma menos ranzinza. Silvia, a advogada que passou um aperto no Réveillon, não reclama do sumiço da empregada. “Ninguém passou fome”, diz. “Arregaçamos as mangas e fizemos tudo, da decoração aos pratos. A gente viu que era possível abrir mão da empregada e a noite foi ótima.”
Pesquisas de: Kátia Lima
Fonte: Revista Época 20/01/2012
A difícil tarefa de contratar uma empregada doméstica
Contratar uma empregada doméstica, não é tarefa fácil, como já dissemos.
Empregada doméstica para dormir no emprego, mais difícil ainda!
Empregada doméstica para dormir no emprego, mais difícil ainda!
Segundo a nossa experiência, grande parte das empregadas domésticas, estão preferindo trabalhar de segunda à sexta feira.
São poucas as candidatas que aceitam trabalhar aos sábados. Somente quando os salários são compensadores.
Os salários das empregadas domésticas, segundo a nossa experiência do dia a dia em nossa empresa, ficam assim:
Quanto mais experiência ela possui, mais ela exige um salário alto.
Geralmente as contratantes querem pagar R$ de 622,00 a R$ 800,00 pra trabalhar de segunda a sábado praticamente não existe esta candidata.
Elas não aceitam mesmo. E não adianta insistir muito porque algumas até se comprometem, mas no dia de começar a trabalhar não aparecem, porque a procura é grande e elas terminam encontrando o salário que atenda ás suas necessidades.
Uma boa opção é dar oportunidade para aquelas que não tem muita experiência, porque as empregadas domésticas estão mudando de profissão, esta é uma realidade que não temos como não admitir.
São inúmeros motivos que estão levando as empregadas domésticas buscar outros caminhos, cada uma tem a sua estória. Mesmo que tenham que ganhar um salário menor, elas buscam outras profissões, estudam, se preparam e assim contratar uma empregada doméstica não está sendo nada fácil.
Uma empregada doméstica, com experiência aqui, que faz os serviços gerais da casa e
sabe cozinhar o trivial, para trabalhar de segunda a sexta feira está
pedindo no mínimo R$ 700,00. E para dormir no emprego, dependendo das tarefas
que vai executar está pedindo no mínimo 1.000,00.
Esta é a realidade para quem pretende contratar.
Empregada para dormir no emprego, é uma raridade.
Empregada para dormir no emprego, é uma raridade.
Pesquisas de: Kátia Lima
Fonte: diskdoméstica
Você sabe o que é empregado doméstico?
Considera-se empregado(a) doméstico(a) aquele(a) maior de 18 anos que presta
serviços de natureza contínua (freqüente, constante) e de finalidade
não-lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas.
Assim, o traço diferenciador do emprego doméstico é o caráter não-econômico da atividade exercida no âmbito residencial do(a) empregador(a). Nesses termos, integram a categoria os(as) seguintes trabalhadores(as):
Assim, o traço diferenciador do emprego doméstico é o caráter não-econômico da atividade exercida no âmbito residencial do(a) empregador(a). Nesses termos, integram a categoria os(as) seguintes trabalhadores(as):
cozinheiro(a),
governanta,
babá,
lavadeira,
faxineiro(a),
vigia,
motorista particular,
jardineiro(a),
acompanhante de idosos(as), entre outras.
O(a) caseiro(a) também é considerado(a) empregado(a) doméstico(a), quando o sítio ou local onde exerce a sua atividade não possui finalidade lucrativa.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Rotinas domésticas
Aqui vai uma idéia de rotinas domésticas para
guardar no manual da casa, muitas pessoas
deverão se adaptar conforme sua casa e suas
rotinas.
Diária
Preparar o café da manhã.
Arrumar camas, limpar banheiros e parte superior do
apartamento (quarto, sala e sacada).
Recolher roupas secas e guardar os prendedores
no recipiente próprio.
As roupas que forem lavadas à mão deverão ser
deixadas no ponto de centrifugação, devidamente enxaguadas, só faltando o
amaciante.
Depois de servido o almoço, esperar esfriar
completamente os alimentos, já no pote no qual serão guardados.
Limpar a parte de baixo: quartos, sala e sacada,
varrendo todos os cômodos e passando cera ou produto equivalente).
Limpar a cozinha (inclusive geladeira, freezer e
armários com veja), área de serviço e dependência de empregada (completa)
No final do dia não deixar baldes/bacias com
roupas de molho, exceto os panos de prato e pia.
Obs –
todos os dias deverá ser aplicado produto de limpeza nos cômodos e não somente
varrer e passar pano úmido.
Semanal
Aplicar nos banheiros o Tira-limo, inclusive no
da dependência.
Aplicar nas pias (banheiros e cozinha) e no
tanque, sapóleo para retirar manchas mais fortes.
Passar lustra móveis, por fora, da geladeira,
freezer, microondas, máquina de lavar e centrífuga. Retirar tudo de cima para
que a limpeza seja completa.
Na sexta-feira, verificar os potes da geladeira
e ver o que pode ser retirado e o que pode ser congelado.
Afastar fogão e limpar atrás, inclusive
azulejos.
Trocar os tapetes da cozinha e da saída dos
boxes dos banheiros.
Limpar toda a área dos computadores (inclusive
dos teclados). Principalmente atrás dos mesmos.
Limpeza dos telefones, com álcool.
Lavar, na máquina junto com panos de limpeza, os
tapetes do Box.
Retirar TODOS os enfeites dos quartos, salas e
banheiros, para tirar o pó com pano úmido e passar lustra móveis. Quando for
recolocar os enfeites, retirar o pós deles também.
Trocar roupas de cama, cuidando para usar os
jogos corretamente.
Na sexta-feira, quando for limpar os cômodos,
varrer, passar um pano úmido para tirar a poeira e só então aplicar cera.
Quinzenal
Limpar o forno e o fogão com o limpar forno,
cuidando do esmalte para não manchar.
Limpar toda a área de baixo na área de serviço,
afastando, inclusive, a máquina de lavar.
Limpar azulejos de cima até embaixo, da cozinha,
banheiros e área de serviço.
Verificar se há mofos nas paredes ou nos tetos e
limpar com pano umedecido e água sanitária
Trocar jogo da cozinha. Não há necessidade de
ser semanal.
Quando limpar as sacadas, retirar as folhas
secas das plantas e verificar se não há lixo nas floreiras
Mensal
Descongelar e organizar freezer
Retirar tudo de cima e de dentro dos armários da
cozinha e área de serviço e fazer uma limpeza profunda, com sapóleo e veja.
Afastar freezer e geladeira para limpeza
profunda.
Trocar os tapetes pequenos dos quartos e sala
para lavar.
Limpar lustres, abajures, ventiladores.
Limpar todas as janelas.
Limpar as paredes e ver se tem teias de aranha
no teto.
Passar pano úmido em todos os armários dos
quartos, para retirar o pó e em seguida passar lustra móveis.
Obs: Passar roupa (3ª e
5ª), verificar para que as roupas estejam realmente secas, para que não mofem.
Na hora de passar, separar roupas que necessitem de reparos (botões, barras,
descosturas, etc.).
domingo, 16 de setembro de 2012
Planejamento Familiar
No Brasil, muitas mulheres morrem devido a complicações na gravidez, parto e pós-parto que, na maioria das vezes, poderiam ter sido evitadas. Fortaleça sua família que está esperando um bebê e proteja a gestante.
Os primeiros dez dias de vida merecem atenção especial porque é nessa fase que os bebês correm maior risco de adoecer e morrer. Pesquise mais informações importantes para fortalecer a suas famílias que têm crianças recém-nascidas.
No ambiente familiar, a criança aprende a se relacionar com as pessoas, os objetos e o mundo que a cerca. Pesquise mais informações importantes sobre como se desenvolvem os bebês entre 2 e 12 meses de idade e quais são suas necessidades e interesses.
Nessa fase, as crianças são muito ágeis, gostam de mexer em tudo e muitas vezes tornam difícil qualquer conversa entre adultos, quando elas não estão incluídas.
Nessa idade, as crianças são muito curiosas, interessadas por conhecer e saber a explicação de tudo. O pensamento simbólico permite que envolvam de fantasia e imaginação o mundo a sua volta.
O planejamento familiar é a possibilidade do homem, da mulher ou do casal poder escolher livre e conscientemente o número de filhos que quer ter, quando tê-los e o espaçamento entre eles. Busque a ajuda do profissional de saúde e converse sobre planejamento familiar com as famílias que acompanha.
Pesquise alguns problemas mais comuns da mãe ou do bebê durante esta fase, e ainda informações sobre as leis que protegem o aleitamento materno.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
A Global Sarh é uma empresa nova que foi criada em 2008, por uma mãe exigente, que teve extrema dificuldade em contratar boas babás e domésticas.Começou seus trabalhos informalmente, atendendo as necessidades de parentes e amigos.A atenção e a transparência fez com que fossemos indicados fazendo com que a empresa se tornasse formalmente reconhecida se espalhando atendendo as expectativas com qualidade, modernidade e competência em seus contratos.
O Nosso atendimento personalizado é parte fundamental do trabalho. Nossa atenção volta-se para sua família; suas características e necessidades desde nosso primeiro contato.
Seguem em anexo as informações sobre nossos serviços, juntamente com a Entrevista do Empregador, que é utilizada como principal ferramenta na busca do perfil adequado.Vale ressaltar que deve ser preenchida completa e claramente.
Ao identificamos a necessidade do nosso cliente, buscamos com precisão em nosso banco de dados o perfil do candidato e conforme disponibilidade, nos concentramos em fazer as avaliações com ética.
O Nosso atendimento personalizado é parte fundamental do trabalho. Nossa atenção volta-se para sua família; suas características e necessidades desde nosso primeiro contato.
Seguem em anexo as informações sobre nossos serviços, juntamente com a Entrevista do Empregador, que é utilizada como principal ferramenta na busca do perfil adequado.Vale ressaltar que deve ser preenchida completa e claramente.
Ao identificamos a necessidade do nosso cliente, buscamos com precisão em nosso banco de dados o perfil do candidato e conforme disponibilidade, nos concentramos em fazer as avaliações com ética.
Oque e a Gloobal Sarh
- DOMÉSTICAS,DIARISTA, BABAS, CUIDADORES DE IDOSOS, MOTORISTA,ZELADORES, PORTEIRO E OUTROS.
Grande filtragem de profissionais para cargos de alta confiança, aprovação
da ficha cadastral, com verificação de dados completos, checagem das
referências anteriores (e da veracidade delas) aplicação de testes
psicológicos, entrevista individual, treinamento e avaliação
comportamental.
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